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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Um "juízo final" (nada) errado

O jornal “o Jogo” dá hoje notícia de que, afinal, a morte do atleta olímpico georgiano Nodar Kumaritashvili quando treinava na pista de luge não se terá ficado a dever a falha humana.
Mas o que, efectivamente, me intrigou foi a referência aos montantes indemnizatórios recebidos. Diz a notícia que
“A família de Nodar recebeu 128 mil euros de indemnização: 110 mil do seguro e 18 mil euros do comité organizador”.
Atleta olímpico, com apenas 21 anos e família SÓ recebe 128 mil euros? Que grande notícia de primeira página daria se tal tivesse ocorrido em Portugal! Só isto me bastou para me lembrar de um texto publicado ontem no jornal "Público", sob o título Um "juízo final" errado e disponível em www.jpab.pt, no qual se referia que
"faça-se a justiça de reconhecer o muito caminho andado nesta matéria. Não se encontram hoje decisões miserabilistas (…) Inexiste aqui qualquer “pobreza” indemnizatória (…). A verdade insofismável é que o poder financeiro das seguradoras vem garantindo a justa composição dos interesses em jogo”.
Felizmente, em Portugal, a família não receberia só 128 mil euros!

JMC